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sábado, 8 de abril de 2017

Limbo, o jogo que mexe com minha imaginação!

Limbo é um joguinho estranho porém divertido. 
Um jogo onde tudo é negro, a única personagem que parece próxima do menininho, a menininha, ela é a única que está em um lugar calmo, que parece bem distante. Acho que o menininho é um fantasma, pois o final do jogo ele se encontra acordando no mesmo lugar que começou, com a diferença que a gente chega ali parecendo que passamos por um espelho, indo para "other side (pra fica bonito)", um outro lado mais real onde então ele se da conta que morreu e encontra aquela menininha novamente que aparenta ser, como já disse a pessoa mais próxima dele, essa menininha parece ta enterrando alguém, que para mim é ele, em baixo da casinha de arvore que eles sempre brincavam, por isso ela parece se assustar quando sente a presença fria de alguém, por isso quando acaba os créditos a casinha de árvore ta deteriorada, pois virou um túmulo onde muito tempo se passou e ninguém mais recordou.



Vá para a luz Little Boy - Uma pequena curiosidade :3
Limbo é um joguinho que mexe com a minha imaginação a curiosidade bem legal e que reforça a minha crença de que o molequinho ta morto é o significado do nome limbo.
Limbo significa:
- bordo, extremidade. 
-Morada das almas que, não tendo cometido pecado mortal, estão afastadas da presença de Deus, por não haverem sido remidas do pecado original pelo batismo (como, p.ex., as almas ditas justas que viveram antes do advento do cristianismo).
- Estado de indecisão, incerteza, indefinição.
- Ausência de memória; olvido, esquecimento.

Se não estou enganado a crença no Limbo foi considerada heresia, mas isso não vem ao caso, to falando do jogo, quer saber de religião, vai procurar gente decente que fale sobre o assunto melhor que eu!



O garotinho no LIMBO 
Vinicius Diniz Rosa

Eu morri, como? 
Foi tão rápido e tão fácil 
Mas será que é verdade 
Esse lugar é bem palpável 
Se cair e me ferir 
Parece até que eu sentir
E a chuva a cair 
Não me toca como chuva 
São as lágrimas de alguém
Que agora não sei bem
Ta tão longe, mas tão calma 
É bonito de sentir 
Lava a minha alma docemente
Mas não me parece contente 
Se eu me fui, não foi por querer
Perdoe-me sou criança
Eu nem sei bem se morri
Só sei que aqui posso até voar 
Mas me doe sentir a chuva 
Que vem com tanta luz 
Que não sei bem da onde é
Só sei que sigo em frente
E tão calmo atravesso 
Um tipo de espelho 
Que tão calmo me coloca 
Novamente bem deitado
Em um solo tão quentinho
Que não esquenta meu corpinho 
Abro os olhos novamente 
E caminho em frente 
Agora te vejo ali
Agachada mexendo na terra
Se assusta com algo 
E tudo se escurece
Finalmente entendi 
A chuva eram lágrimas 
Que não aceitavam minha partida
Nem eu aceito bem
Mas no fim não há escolha 
Só adeus...

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