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sexta-feira, 15 de abril de 2016

A venda da liberdade pelo direito de abortar

tirinha tirado do site: oqueosenhormortediz.blogspot.com
A venda da liberdade pelo direito de abortar

Por questões de honestidade intelectual, começo dizendo que há vários tipos de defensores do livre mercado e da ferramenta econômica vinda pela naturalidade das relações humanas, capitalismo, há os libertários e liberais que colocam a liberdade como um principio Maximo, aceitando aborto e aceitando casamento gay, e há um tipo chamado conservador, que defende o livre mercado e também a liberdade, mas que entende que nem a igualdade  e a liberdade pode ser tomada como um tipo de "principio máximo" como um principio de valor ético e moral, pois a desigualdade é natural e advêm da própria liberdade e liberdade como principio anula o dialogo. Para que conversar com alguém que simples diz devemos ser livres de tudo e de todos, esse alguém basta deixar como está e pronto, como se isso fosse possível. É meus amigos, talvez até a direita tenha suas utopias.
Então não que o conservador seja um ditador, ele está muito longe disso, Winston Churchill, Chesterton, Roger Scruton estão aí para provar, mas o debate com eles é muito maior na área dos valores, como alguém poderia julgar Hitler por exemplo, se ele estava exercendo simplesmente a sua liberdade para matar. Então o conservador coloca como principio Maximo uma palavrinha mágica que não atraí, "prudência", o que vem a ser isso, ora ser prudente é analisar se algo é bom de fato com um certa frieza e não movido por paixões,  por isso Roger Scruton diz, que apesar de termos um pensamento válido e verdadeiro, ele não é nada convidativo, por isso Olavo de Carvalho diz que conservadorismo não é para homens de geleia... E para exemplificar isso pego a questão do aborto, é um discurso muito bonito que está por de trás do aborto, mas o que fez essa discussão nascer, tal como a discussão do casamento gay, não fora a preocupação com o bem estar da mulher, pois se fosse, iriam perceber que essa prática faz mal para o físico e o mental da mesma, mas essas discussões foram colocadas na mesa, por um motivo nada bonito:
- Controle de natalidade. E por que controle de natalidade?
 Ora, por um simples motivo é muito mais fácil para o estado controlar um "pequeno grupo de pessoas" do que milhões ou bilhões delas, logo se torna necessário para o governante, fazer políticas que diminua e controle o nascimento das pessoas, mas como não estamos na China, mas no ocidente, temos um talento especial para mascarar nossa maldade falando de Bem Estar Social e por isso o slogan é "O corpo é da mulher portanto ela escolhe se aborta ou não", o apelo é forte, meche com o sentimento e com a vontade de ser livre, que todos nós seres humanos temos, mas isso não nasceu por causa disso e sim pela necessidade autoritária do estado de ter controle sobre a vida das pessoas. É como a discussão do casamento gay (que não sou contra), antes a esquerda abominava gay, falavam que isso era uma abominação criada pela perversão do sistema capitalista, Fidel, Che Guevara, matavam e expulsavam os gays e artistas gays da sua ilha "Paraíso", um cineasta Frances fora assassinado mesmo sendo de esquerda, por sua sexualidade.
Tudo isso se reflete na estratégia de dominação estatal, cripto-comunista, como ensina o livro Maquiavel Pedagogo, na estratégia do pé na porta, que quer dizer o seguinte, quando você quer que o povo aceite algo que sabe que será ruim para ele, você oferece algo que aparentemente não seja ruim o povo é mais propicio a fazer isso, e você faz o pior sem ele se dar conta.
Nesse sentido está explicado o por que do título desse texto A venda da liberdade pelo direito de abortar, pois em troca do enfadonho direito de abortar, digo enfadonho, pois além de destruir a responsabilidade, além de provar que o povo é tão cego que esquece que liberdade não significa ser livre de consequência e responsabilidade, nasce para o governo maquiar a intenção de controlar a natalidade para se ter mais controle e poder sobre o próprio povo, que perdera em poder econômico, em liberdade de expressão, em tudo o resto em troca da morte de alguns bebês que ironicamente poderiam trazer até um bom futuro para as famílias, por que devemos descartar essa possibilidade? Mas como não somos chineses que matam seus bebês depois que nasce, no caso do casal já ter dois filhos ou mais e um deles for mulher, maquiamos com o slogan bonito e convidativo "A mulher é dona do seu corpo logo ela escolhe se quer engravidar ou não".... Quando na verdade essa escolha de fato existe, e vem antes da relação sexual....  E como não há vínculos afetivos criados com essa criança que fora negada a vida, a morte dela se torna irrelevante, pelo bem da mulher, não! Pelo bem do estado totalitário e nojento, que destrói até valores, valores esses que pela experiência do tempo se mostraram válidos para manter a liberdade, por poder.


Texto de Vinicius Diniz Rosa 

2 comentários:

  1. Costumo dizer o seguinte:Por trás do mote " a mulher faz do corpo dela o que quiser", me dá a impressão de que se intenta promover uma faxina social,de modo a eliminar os indesejáveis, já que para cada abortado de hoje, haverá um a menos assaltando nos faróis ou necessitando viver às expensas do Estado no futuro. Outra coisa,geralmente os defensores do aborto são contra a pena de morte, o que no meu entender constitui um contra-senso.

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    1. O senhor está certo, uma limpeza "suja" em nome de controle e poder.

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