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quarta-feira, 16 de março de 2016

O orfanato da Srta. Peregrine para crianças peculiares



Acima fotos do filme - Acredito que será muito bom.

O orfanato da Srta. Peregrine para crianças peculiares

    Terminei de ler o livro - O orfanato da Srta. Peregrine para crianças peculiare
s - Ranson Riggs, livro que ganhará um adaptação para o cinema dirigida pelo Tim Burton, creio eu que será melhor que o livro, mesmo se tiver detalhes diferentes em sua trama, pois é a cara de Tim Burton.
    Me apaixonei pela história de Jacob desde o primeiro capítulo, sua relação com o avó e como o mistério parte disso, apesar de não ser como sugeri a capa do livro um livro que coloque medo, ele tem uma certa tensão gótica que encanta, sua leitura é muito fluída e prazerosa, parece que você está dentro das situações apresentadas, não é díficil ter empatia pelos personagens e entende-los, a fantasia de Ransom Riggs tem como plano de fundo os anos de 1940 época da segunda guerra mundial, e conta a história de um garoto que é neto de um judeu, senhor que todos achavam esquisito e louco, até que Jacob devido a morte trágica de seu avô, recebe de presente um livro e uma carta que o coloca no caminho de sua jornada para conhecer se as histórias de fantasmas, ou, monstros, de seu avô são verdadeiras. Apesar desse plano de fundo que ajuda na construção do personagem do Avó de Jacob, a história em si não foca no problema da guerra, mas na segurança e nos medos das crianças peculiares, o que com toda certeza fará esse livro se tornar um livro eterno, pois ele não é político no sentido de pregar uma ideologia, ele é humano e procura dentro daquela situação de perigo, onde o mundo está em guerra por um lado e por outro tem os monstros que perseguem as próprias crianças da Senhorita Peregrine, tratar dos nossos medos e inseguranças, das nossas duvidas, e do quanto é díficil tomar certas decisões.
     
Millard


      Agora quero falar sobre um personagem especial para mim, que eu sem duvida criaria, Millard o garoto ínvisivel, desde muito tempo tenho paixão por pessoas que sejam ínvisiveis na literatura, graças ao filme da década de 30 "O homem ínvisivel", personagens assim me intrigam, ainda mais se tiverem um aspecto fantasmagórico e vitoriano, Millard passa uma sensibilidade incrível, mesmo sendo ínvisivel, espero que no filme eu sinta o mesmo que eu senti lendo.

Vinicius Diniz Rosa

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