Procurar pode, achar é outra história...

quarta-feira, 23 de março de 2016

Heróis

Heróis
Se ser humilde é ser uma caricatura de monge, ser pobre e só viver do necessário, quero que a humildade se lasque. Humildade é ser digno, é viver pelo que é certo, bom e justo, e justiça não é pegar de quem tem e dá para quem não tem, justiça é ensinar a pescar, é valorizar quem produz e ensinar a produzir, justiça não é um mundo de iguais, padronizado, justiça é tratar todos de forma igual e isso é totalmente diferente da loucura igualitarista, justiça não é defender espoliação e nem fazer com que a força do estado force em todas as pessoas a serem boas por medo da cadeia, humildade e justiça na boca de um esquerdista é risível e totalmente distorcido, de fato uma desconstrução, fraca, que justifica seu ressentimento perante o mundo, pois não consegue enxergar que o culpado de seu próprio fracasso muitas vezes é você mesmo, mas agarram a mão da falácia da Soma Zero e com isso acreditam que:
- A culpa da pobreza é por existirem ricos.
- A culpa da derrota é por existir vitória.
- A culpa da maldade é por existir o bem.
- A culpa do pior é por existir o melhor.
Pois a culpa nunca está nós próprios atos, mas em terceiros.
Logo fazer justiça é espoliar os talentos, roubar os bens, e distribuir para os mais pobres, ai pegamos o exemplo do Bolsa Família, que não tirou ninguém da pobreza e apenas por consequência prática gerou inflação. Eu sigo pensando que a melhor maneira de ajudar alguém e dando lhe um emprego, uma oportunidade para produzir riqueza e não espoliar do outro o que trará resultado nulo não só para o que foi roubado em nome da justiça social, mas para ela mesma, que além de não ter educação, não sabe lidar com o dinheiro e não transformará aquela ajuda em fonte fértil de riqueza não só para ele mas como para toda sua família.
Entendo que a aura de heroísmo que a esquerda tem é imensa, eles lutam contra a ganância e etc, mas essa aura é apenas coberta de ressentimento, que glamoriza a inveja e não respeita em nada as diferenças de interesse, a diferença de desejos, a diferença do que for, há não ser na exata hora em que a diferença pode gerar um certo conflito que justifique sua prepotência, como por exemplo, branco vs negro, pobre vs rico, homossexual vs hétero, quando a diferença tem a possibilidade de conflito onde pode-se hipoteticamente pintar uma guerra entre classes ou grupos, a esquerda pousa-se como defensora das minorias, aumentando o vitimismo, agravando o preconceito e até respaldando-o com cotas (medida essa que comprova a falência do ensino e institucionaliza o racismo), gerando um clima estranho onde como fica aquele branco (pois na realidade existe também brancos pobres) que nasceu pobre e teve a mesma condição precária do ensino? Assim o problema não é resolvido, apenas agravado, gerando além do aumento da pobreza, aumento das tensões entre os grupos antagônicos, não fazendo a construção de um país que seja prospero, mas fazendo, por meio da belíssima intenção, a construção de um país que precisa da pobreza para os que mantem a força estatal ativa, políticas sociais acabam virando um produto, um negócio que é pago por votos que na vitória são convertidos em milhares de reais aos bolsos dos heróis que salvaram apenas a própria pele.

Vinicius Diniz Rosa 
Esse texto não é contra o ato da caridade, esse texto não é contra o amor ao próximo e o respeito, esse texto apenas atenta que a bondade, a caridade e o amor, não podem vir por meio de coerção estatal, pois isso não é amor, nem caridade, nem bondade perante a humanidade, é apenas uma obrigação para não ser conduzido a cadeia ou a qualquer outro tipo de punição.

Nenhum comentário:

Postar um comentário