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domingo, 25 de outubro de 2015

A conversa milenar

A conversa milenar
Vinicius Diniz Rosa
São tantas as conversas
Em diversas formas de expressão
São tantos os apelos
Que carregam a mesma mensagem
Que carregam o mesmo grito
O mesmo pedido milenar
Palavras cuspidas ao vento
Que mesmo ditas com a boca da alma
Parecem não atingir
Os corações que batem aflitos - ou não
Que me fazem pensar
Que todas as conversas são inúteis
Que todas as formas de expressão lixo
Véu para encobrir minha, vossa hipocrisia
Sobre o que for...
Somos apenas bufões
Que pegam o espelho e virá a sociedade
Apontando para ela a culpa abstrata
Da própria falta de responsabilidade
Da própria falta de coragem
Aos, pelos homens que dizem nascer bons
Ainda se baixam decretos
Para garantias do bom senso
Passar as leis em favor da "caridade"
Destruindo a espontaneidade da bondade
Em busca de heróis
A construção de super homens perfeitos
Acima da montanha vendo as formigas
Pretensiosos de mais para virar o espelho
A própria cara assustadora
Filósofos do martelo
Que batem em tudo
Menos na própria cabeça
Que é tão iluminada
Para permitir questionamentos
De homens comuns
Se veem como grandes revolucionários
Levantam-se contra a cruz
Mas esconde-se atrás do próprio riso
A fraqueza que leva a loucura
Filósofos iluminados
Que se não cedem as ilusões da erva
Quebram-se em pedaços
São tantas as conversas
Em diversas formas de expressão
São tantos os apelos
Que carregam a mesma mensagem
Que carregam o mesmo grito
O mesmo pedido milenar
Palavras cuspidas ao vento
Que mesmo ditas com a boca da alma
Parecem não atingir
Os corações que batem aflitos - ou não
Que me fazem pensar
Que todas as conversas são inúteis
Que todas as formas de expressão lixo
Véu para encobrir minha, vossa hipocrisia
Sobre o que for...

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