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sábado, 7 de março de 2015

O mau nunca acabará, e o culpado, ha, que simplesmente belo, sou eu!

O mau nunca acabará, e o culpado?! Ha, que simplesmente belo, sou eu!

Vinicius Diniz Rosa

Grande G.K. Chesterton 


Eu sei que o mau nunca será erradicado 
Não sou nem um utopista otário 

Pois ao olhar a mim mesmo percebo de cara o obvio dos óbvios 
E temos essa dificuldade de enxergar o óbvio 
Que muitas vezes já é a resposta para várias questões 
Então como ia dizendo 
Eu sei que o mal nunca vai ser erradicado
Não tenho problemas em admitir tal coisa 
Pois ao olhar a mim mesmo 
Percebo sem demora alguma
Que tanto o bem quanto o mau 
Pairam em minha alma 
Me polindo, me descontrolando 
Me deixando radical ou até mesmo não
Então eu sei que o mal nunca será erradicado
Pois eu mesmo não sou bom o bastante para me livrar de meus males
E como grande Chesterton disse uma vez 
Eu tomo a frase a mim e digo também 
"Sou homem e por conseguinte 
tenho todos os anjos e demônios dentro de mim"
Mas veja bem
Não quero aqui facilitar vosso lado 
Dizendo que o mau não será varrido do mundo 
E que por isso feche os olhos 
Ai que entra nossa responsabilidade 
Ai que entra nossa resistência a morte 
Pois como diria ele também, se não me engano 
E se me engano permita-me o engano
Pois desse engano saíra um belo adorno
"Só coisas mortas não resistem a correnteza"
Então não me isento da minha responsabilidade 
E sei que devo me policiar sempre
E sei que devo sempre me olhar com o mesmo olhar crítico 
Que a esse mundo dou
Pois como também diria Chesterton 
"O mundo não padecerá por causa da ausência de crítica, 
Mas pela falta de auto-crítica"
E assim tentar vencer não só os males grandiosos do mundo 
Mas também os perniciosos dos meus próprios pecados
Tentar vencer meus males triviais 
E assim se tornar talvez um exemplo mais concreto
Ao em vez de um cobrador insano apenas 
Que só sabe culpar o vento pelas próprias ações

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