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quinta-feira, 12 de junho de 2014

Grande anjo

Grande anjo
Vinicius Diniz Rosa

Visões divinas, futuro nas mãos
Palavras amarguradas, destino incerto
Algumas duvidas que nunca serão sanadas
Para dar sentido a cova que me plantarão

Jogo de palavras, discursos belos
Para chegar mais rápido ao inferno
E beijar a mão de tal príncipe das trevas
De maneira graciosa e depois reclamar da chibata

 Visões divinas, futuro nas mãos
Palavras amarguradas, destino incerto
Algumas duvidas que nunca serão sanadas
Para dar sentido a cova que me plantarão

Rogo ao dito amigo imaginário
Ao pai de todas as criações
Pacifique minha mente
Me tire essas idéias
Tão vulgares e assassinas
Pois não quero beijar a mão
De tal príncipe das trevas

Anjo  negro cheio de peripécias
Com seus joguetes
Tentando me transformar
Em mais uma peça de sua massa sem cérebro
Não aceito, não aceito
Que queime sozinho no fogo que escolheu
Pela inveja que teve dele
O pai de todas as criações

Visões divinas, futuro nas mãos
Palavras amarguradas, destino incerto
Algumas duvidas que nunca serão sanadas
Para dar sentido a cova que me plantarão

Oh pai, oh pai, grande anjo
Grande mago criador
Oh pai, oh pai, grande anjo
Limpe minha mente
Dessas idéias vulgares e assassinas

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