Procurar pode, achar é outra história...

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Fanfarra do cavaleiro sem cabeça

Fanfarra do cavaleiro sem cabeça
Vinicius Diniz Rosa


Arrancaram minha cabeça, tiraram me do eixo
Podem me fazer parecer o louco ou mero bobo da corte
Podem me reduzir a palhaço pedante, a chato ao diabo que for
Podem cortar minha cabeça, mas minha razão está em minha alma
E essa vocês nunca tiraram, nunca tiraram
Serei seu fantasma, serei sua maldição
Se achavam que poderiam andar no mundo sem oposição
Eu digo eu trago as almas que mandaram ao inferno
E coloco em cheque esse legado maldito que construirão!

Arrancaram minha cabeça, tiraram me do eixo
Podem me fazer parecer o louco ou mero bobo da corte
Pode me reduzir a palhaço pedante, a chato ao diabo que for
Mas minha razão está em minha alma
E essa vocês nunca arrancaram de mim
Mesmo que me matem, mesmo que exorcizem meu espírito
Minhas palavras são mais fortes eu sei, eu acredito!

Arrancaram minha cabeça, tiraram me do eixo
Podem me fazer parecer o louco ou mero bobo da corte
Podem me reduzir a palhaço pedante, a chato ao diabo que for
Mas sou como o nobre cavaleiro sem cabeça
Que mesmo sem cabeça, nunca deixa de buscar vossa sabedoria
Que mesmo sem cabeça, não deixa de lutar por seu espírito
Então mesmo que me matem 
Serei seu fantasmas, serei sua maldição!

Arrancaram minha cabeça, tiraram me do eixo
Podem me fazer parecer o louco ou mero bobo da corte
Podem me reduzir a palhaço pedante, a chato ao diabo que for
Mas minha razão está em minha alma
E essa vocês nunca tiraram de mim, nunca tiraram
Mesmo que me matem, mesmo que me torturem ou exorcizem
Meu maldito espírito!

Arrancaram minha cabeça, tiraram me do eixo
Podem me fazer parecer o louco ou mero bobo da corte
Podem me reduzir a palhaço pedante, a chato ao diabo que for
Mas minha razão está em minha alma
E essa vocês nunca arrancaram de mim, nunca
Pois mesmo sem a cabeça no lugar, ainda possuo a minha alma
E essa coisa impalpável ninguém arranca
E é com essa força vinda do transcendente
Que eu escrevo, que estou a afiar a espada para cortar-lhes a cabeça!


Arrancaram minha cabeça, tiraram me do eixo
Podem me fazer parecer o louco ou mero bobo da corte
Podem me reduzir a palhaço pedante, a chato ao diabo que for
Mas sou como o nobre cavaleiro sem cabeça
Que mesmo sem cabeça, nunca deixa de buscar vossa sabedoria
Que mesmo sem cabeça, não deixa de lutar por seu espírito
Então mesmo que me matem 
Serei seu fantasmas, serei sua maldição!




Nenhum comentário:

Postar um comentário