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segunda-feira, 9 de junho de 2014

A maldita estrela vermelha e um pouco de seu jogo


A maldita estrela vermelha e um pouco de seu jogo 
Vinicius Diniz Rosa



Era uma estrela vermelha no céu tão pequena e invejosa 
Violenta e vil, cruel e amarga, era uma estrela vermelha no céu 
Explanando seu rancor, fazendo outras estrelas terem vergonha de seu brilho 
Pois era uma estrela intimidadora agressiva 
Não aceitava ninguém maior ou mais reluzente que ela 
Pois era arrogante de mais para entender
Que no universo, sempre existirá algo ou alguém mais intenso que nós
Mas sua inveja a fez escrever teorias tão frívolas que a miséria levavam
E colocava apenas ela como dona da verdade, da razão, do conhecimento
E não possui nada além de rancor, ódio, inveja e uma fina camada de maldição
Dividiu povos, construiu-se muros, encarcerou seus adeptos
E dava todo o poder a só uma pessoa inferior, fraca, psicótica
Para que ela se senti-se bem, confortável
Enquanto todas as outras estrelas eram pintadas de sua cor
E não podiam dançar livremente, pois a morte era certa
Porém um guerreiro surgiu, dois nomes fortes surgiram
E elevaram seu brilho a tal maneira que a estrela maldita se ofuscou
E seus muros e seu carceres caíram
Mas seu rancor, sua maldade não, e como todo bom vilão
O voltarei deixo explanando e ecoando no ar
A estrela vermelha invadiu as escolas
A estrela vermelha invadiu a arte
E aos poucos foi retornando, de maneira mais forte e mais cruel
E se alguém a apontasse o dedo, ela dizia está louco a guerra já acabou
E assim as beiradas da liberdade, das responsabilidade e da consciência
Eram solapados por essa estrela invejosa e boa mentirosa
O mundo começava a ruir, estado de guerra em tempos de paz
E a estrela novamente alegre ficava quando era aplaudida
Por aqueles que em sua boa lábia caia
E o progresso, a diversidade, a verdade, foi novamente sumindo no ar
E a tortuosa estrela vermelha, foi se colocando no trono
Derrubando grandes estrelas com o seu relativismo moral
Que relativizava até a qualidade
E transformava a beleza em padrão de opressão
E os monstros começaram a sair de suas prisões
Levando reis, levando pessoas honestas e boas a cova
A delinquência era ovacionada, tinha-se defesa para todos os lados
E a estrela vermelha ria, ria e ria
Pois não poderia mais existir coisa alguma maior ou melhor que ela
E a igualdade da miséria foi se propagando
E a morte mais cedo chegava
Fome, medo, desespero, falta de segurança
Lutas inúteis, pedindo mais salvação dessa maldita estrela
Que só sabe amaldiçoar o que tenta com seu brilho iluminar
E assim a inveja foi glamorizada tornou-se algo de engajamento
E o reino de maldade, começou a surgir
As pessoas novamente olhavam umas as outras
Com olhares de ódio e se matavam entre-si
Simplesmente por perceberem qualquer sinal de esforço
Pois o brilho da estrela vermelha, não podia ser ofuscado
Por qualquer tipo de honradez, pois no lugar em que ela governa
Quem é sã se torna louco na roda
E a morte é resultado inevitável a miséria também....

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