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quinta-feira, 3 de abril de 2014

O cientista louco cansa

O cientista louco cansa
Vinicius Diniz Rosa 

Eu valorizei quem não era para se valorizar 
Eu desvalorizei quem não era para desvalorizar 
Eu exaltei pessoas que não deviam ser exaltadas 
Que mereciam é o fogo do inferno 
E mesmo assim estaria sendo bonzinho de mais
Eu menosprezei quem deveria ser prezado
Eu coloquei minha mão no fogo 
Por quem jamais colocaria por mim 
Eu me fiz de burro quando era para ser sábio 
Eu errei muito, e agora acho ser tarde 
Pois foram laços que não quero apagar 
Mas já sei, pelos olhares que quem está  segurando 
Essa maldita corda sou apenas eu 
E que por minha maldita obsessão
Sou completamente incapaz de largar 
Será que isso é algum sintoma de masoquismo
E apesar de todos os pesares
Quem saiu queimado fui apenas eu 
Pois não interessa muito mais não
Podem andar, que se eu parar agora 
Não sei por quê, mas sinto 
Que vão continuar sem nem olhar para atrás 
Eu deixei minha alma de lado
Eu me privei de falar 
Eu escutei besteira de mais 
Para sustentar o que não devia ser sustentado 
Eu fui ridicularizado, eu fui calado
E tudo pelo maldito "amor" que senti 
Mas sou vingativo, as coisas tem volta 
Para toda ação tem uma reação 
E na tocha que coloquei a mão por vocês 
Eu faço questão de lhes queimar também
Podem escrever é uma profecia 
Algo magico, algo antigo, eu vou derruba-los 
Um a um, com gosto, e com alegria 
Pois todo anjo é um demônio...

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