Procurar pode, achar é outra história...

domingo, 9 de março de 2014

Sobre a "1ª" em aspas, mostra internacional do teatro de São Paulo

Sobre a "1ª" em aspas, mostra internacional do teatro de São Paulo


      A abertura desse evento foi não digo o maior, pois virão mais e maiores, shows da hipocrisia, para nossa história, então nem me surpreende mais, tanta imbecilidade, ah mas você não entende a importância que isso tem para o teatro, confesso que tento compreender, mas não vi um evento "cultural", mas sim um ato político, um extremo ato político...
      Bom, para começar, as estranhezas, pelo que me foi informado lá no áuditorio do Ibirapuera, tem se 800 lugares, todos os ingressos para essa patética abertura, foram distribuídos gratuitamente, o que foi, graças ao bom Deus, ou ao que lhe quiser, pois se tivesse pago, tinha me matado, porém, 500 lugares foram reservados para convidados ilustres e políticos, palhaçada, se a maioria ali, se diz de esquerda, branda comunismo pútrido pelos poros, que pegassem fila e fosse tratada como todos ali, mas não, lugares reservados, entrada de maneira bem esnobe, visto como a Marta Suplicy entrou no teatro, com a sua escolta, as pressas. Já comecei a passar mal aí, o que ela daquela forma estava fazendo ali, será que iria apenas ver a peça, como todos, ora como sou ingenuo, era claro que não, o negócio virou um comício, e assim começa nosso show de horrores!
      Entrei, naquele auditório, onde estava cheio de figurões, esses mesmos figurões que brandam contra o sistema, ora porra, são eles o sistema que criticam, sentei no meu lugar, e demorado algum tempo, começa o espetáculo.
       Uma atriz, começa seus discursos, chama os organizadores do evento, eles falam sobre a iniciativa, em fim, toda a baboseira conhecida, de é importante isso, é importante aquilo, é importante não sei  oque, mas ai vai, pois é importante... Então sobe ao palco, em um evento contra o capitalismo, com propostas "artísticas" radicais, uma pessoa do banco itau, mas o que faz ali, vai discursar o que? - pensei na hora - Que fosse só assisti a peça, não ora tem se os patrocínios, além dos 3,5 milhões de verbas públicas que foram jogadas no evento, tem se os patrocínios privados, para fazer a bancarrota da hipocrisia ser grande e elegante, pois um artista esquerdista, e um político de esquerda adora um luxo capitalista, ele fala lá suas palavras, é aplaudido de pé por alguns,  inclusive artistas que o criticam, vergonha na cara, nos brasileiros não temos afinal, eu mesmo detestei a peça mas levantei e aplaudi bem vagarosamente aquela merda toda, mas depois comento sobre isso, vamos continuar com a ordem cronológica.
          Depois do discurso do representante do banco itaú, vem uma pessoa da cultura do estado, que não sabe nem falar, parecia estar muito nervoso, tímido, era do psdb, esqueci o nome dele agora e a Marta, em seus discursos coisas como "estamos em ano de eleição", foram ditas, sem falar em elogios ao ministro da economia o Mantega, até o político do psdb, elogiando o Mantega, ora mas que putaria é essa? Não são opositores? Claro que não Vinicius, é você que é inocente de mais para não ver que são farinahs do mesmo saco... Elogios ao Mantega, muitos elogios, afinal ele é um artista, tem tudo haver com o tema, pessoas que criticam o capitalismo, o sistema, elogiando um ministro de economia, para não bastar, um ministro mentiroso, que dá voltas e voltas com suas palavras e nós colhemos os podres resultados, no discurso da Marta, ela disse que dialoga com a cena contemporânea e que não entendi por que não usam as novas tecnologias, Zé Celso, dito anarquista, estava lá, sentado atrás da Marta, até a cumprimentou cordialmente, e quando ela disse isso, não levantou para dizer:
             - Minha filha se você dialoga com o povo do teatro, saberia que eu uso tecnologia em minhas peças e até as transmito ao vivo pela internet!
           Porém não, se calou, não passa de mais um hipócrita, ora não fale assim dele, ele é um gênio, é um humano como eu, não endeusifico humanos, foi patético, foi horrível, me senti mal... Um evento cujo nos discurso dos políticos, ditam a cultura é para o povo, mas não foi divulgado em lugar nenhum, só ficou fechado no mundinho mediócre desses artistas hipócritas e políticos miseráveis, ora são meros funcionários do estado, propagandistas, afinal, foram os comunistas que inventaram a arte como meio de propaganda partidária, e é isso que foi esse espetáculo, politicagem, joguinho, compra de votos, pois coloque um artista tolo ao seu lado, que qualquer analfabeto com diploma vai te colocar no céu, enquanto o povo de periferia, vive de esmolas, bolsas votos, educação sucateada, saúde pública a merda, e nós ali aplaudindo essa hipocrisia patética, um amigo meu falando que se assemelhava a semana de 22, de arte moderna, se a semana foi assim, que queimem essa história, pois é um ultraje é uma vergonha...
              Aí começa a peça, de manhã, antes de ir a tal evento, quando me disseram o nome da peça, o nome da peça é "Sobre o conceito de rosto no filho de Deus", eu disse que seria mais uma pecinha banal, criticando o cristianismo, pois é só isso que sabem fazer,ai me falaram que eu não poderia julgar as coisas sem saber, sem ver, chego lá, a peça inicia, é o que é, uma critica ao cristianismo, com duas cenas, uma com um velho cagando toda hora e seu filho reclamando, mas mesmo assim cuidando dele, e a outra, com crianças tacando granados no rosto de Jesus, encerrando-se com a frase "você não é o meu pastor", ora, eu disse que seria algo assim, mais uma crítica ao cristianismo é tão obvio esses revoluciónarios, que nem surpreende, patético, somos todos obrigados a abraça-los, aceitar todo mundo como é, mas você não pode ser de tal religião para isso, você não pode isso ou aquilo, e depois falam de respeitar um ao outro, ninguém respeita ninguém é patético, merda pura, literalmente, afinal foi merda jorrando para todo lado, o que acho engraçado, é que criticar o cristianismo é válido, mas os mulçumanos, que torturam lá suas mulheres, as outras religiões tudo, que também tem o que podemos chamar de "barbárie",ninguém fala nada não fazem sequer uma crítica, são protegidos, mas é claro, se tecerem críticas levam bombas na cara, são atentados terroristicamente, patéticos, hipócritas, falam de liberdade, liberdade, liberdade, mas você não pode ter sua religião, seja ela qual for, se não for a da roda, você não pode isso ou aquilo, você tem que aceitar as criticas vinda de todos os lados, e abaixar a cabeça sempre, é patético... Mera hipocrisia... Pois é um querendo subir no outro sem falar no simbolo marcado, onde depois de bombas na cara de Jesus, uma criança vestida de vermelho ficava sorrindo para a platéia... Mas como presso a liberdade de expressão, ainda bem que ainda temos, não posso censura-los, cada um faz a merda que quer, e eles fizeram merda em todos os sentidos degradantes da palavra, foi merda pura, bosta, porcaria, para todos os lados.
             Sem falar que, voltando aos políticos, que disseram em seus discursos estarem tão interessados em arte, cultura e blá, blá, blá, não ficou um para ver a peça, foi todo mundo embora, só ficou o ministro da economia,  lá, vendo a peça, deve ter gostado, se indetificado com a merda...
           
Falta dizer...

    Do meu lado sentou um argentino, que também achou tudo aquilo uma hipocrisia, e disse que achou uma hipocrisia, que não gostou, conversando com um bombeiro, a mesma coisa, que não gostou, , mas é isso que temos e produzimos, lixo, se foi para trazer merda da Itália deixasse lá!
       Tenho muito para falar disso, mas escrevo para um blog, é raro alguém chegar no fim do texto...

Texto de Vinicius Diniz Rosa

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