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quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Eis que nasce um novo demônio

 Eis que nasce um novo demônio 
 Vinicius Diniz Rosa

Nasce um novo demônio
 Em meio ao caos
 Em meio a falta de bem e mal
 Nasce um novo demônio
 Em meio as brincadeiras macabras
 Em meio as símbolos mal usados
 Em meio as símbolos com sentidos trocados
 Em meio a tragédia

 Nasce um novo demônio
 Vindo da escuridão tão esquecida
 Mas ainda aí nas sombras de seus fios de cabelo

 Nasce um novo demônio
 Um brincalhão, com humor sádico
 E estranho que não aceita traição

 Nasce um novo demônio
 Vindo da escuridão tão esquecida
 Mas ainda aí nas sombras de seus fios de cabelo

 Nasce um novo demônio
 Que gosta de revelar sua farsa e hipocrisia
 Que gosta de brincar com sangue
 Que gosta de rir da tragédia alheia e dele

 Nasce um novo demônio
 Que só quer lhe fazer rir e chorar
 E morrer de não aguentar
 Sua insanidade indomável

 Nasce um novo demônio
 Um novo palhaço
 Vindo da escuridão tão esquecida
 Mais ainda ai nas sombras de seus fios de cabelos

 Pois apesar de não se ter definido
 Graças ao relativismo torpe e hiperbólico
 O que é bem e mal
 O mal e o bem nunca serão eliminados
 Pois um depende do outro para existir
 É como amor e ódio
 Você só pode saber que detesta algo
 Conhecendo o que ama
 E vice e versa

 Nasce um novo demônio
 Em meio ao caos
 Em meio a falta de mistério
 Nasce um novo demônio
 Vindo da escuridão tão esquecida
 Mas ainda aí nas sombras de seus fios de cabelo

 Nasce um novo demônio
 Para pesar a balança
 Para brindar com sangue suas mentiras
 E para esfregar na cara  de muitos
 Que na maioria das vezes
 Agem por mero penismo, status quo,
 Em prol de uma mascará bonita
 Coitados mal sabem
 Que se essa mascará cai
 Em frente ao novo demônio
 A morte se torna um preço barato a se pagar
 Pois ele gosta da tortura
 E que cresçam felizes o que o novo Demônio
 Quer bem, pois os que ele quer mal
 Os que ele pegou o traindo
 A vida será um novo caos

 Nasce um novo demônio
 Vindo da escuridão tão esquecida
 Mas ainda aí nas sombras de seus fios de cabelo

 Então cuidado pois o novo demônio
 Habita a alma de todos seus familiares e amigos
 E ele gosta de brincar, falar as verdades que não revela
 Nos ouvidos tão mal utilizados pela sabedoria desse século
 Então cuidado pois o novo demônio
 Apesar de parecer o contrário
 Ele sabe, ele vê, ele conhece
 E usará do que sabe, para lhe torturar
 Se acaso lhe pegar o traindo
 O difamando, o menosprezando
 O diminuindo, ou o aumentando sem justiça

 Nasce um novo demônio
 Vindo da escuridão tão esquecida
 Mas ainda aí nas sombras de seus fios de cabelo

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