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domingo, 15 de dezembro de 2013

Sem duvidas

Sem duvidas
Vinicius Diniz Rosa

Tempos sem fé,  tempos sem fé
Tempos sem dúvidas, tempos sem dúvidas

A ciência está matando o amor e o ódio
Aos poucos a natureza perde seu sentido
Homens e mulheres vagueiam sem norte
Conhecem as verdades, já  se livraram
Daquele manto das trevas, deslumbraram-se
Da luz, da luz, da luz

E agora sem as mascarás, todas no chão
Vejo os gritos de aflição e a solidão
E agora sem a escuridão
Não conseguem se comunicar
Não conseguem debater um novo ideal ou um velho
Se venderam!

Queimaram as próprias almas em um rio de certezas
Que distanciou e banalizou
O amor e o ódio
Transformando em coisas metódicas
Tem si um conceito para tudo
Mas morreu uma palavra amiga
Um olhar acolhedor e um abraço sem sentidos
Só por mero amor, mero amor

A ciência está matando o amor e o ódio
Nesses tempos sem fé, nesses tempos sem dúvidas

Celulares nas mãos e único dialogo
O das palavras sem saber a verdade
Sem enxergar o brilho nos olhos
Perderam o senso perderam a fé
Banalizaram até a própria alma
Pela ciência, pela ciência
Assassina do equilíbrio
Assassina do conhecimento
Pois a vida é sentir, é viver

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