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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Quando eu dou um presente

Quando eu dou um presente
Vinicius Diniz Rosa


Quando eu dou um presente
A quem quer que sejas
Eu não dou um simples presente
Eu não dou pelo consumismo
Mas por eu ser um capitalista
E não gostar de dar nada a ninguém
Eu penso que dando um presente
Eu esteja provando a tal pessoa
Seja qual for que a amo,
Que gosto de sua presença
Que gosto de sua companhia

Quando eu dou um presente
A quem quer que sejas
Eu não dou pelo consumismo
Eu não dou para comprar amizade
Eu dou para deixar claro
Que eu amo, que eu gosto de sua presença
Que eu gosto de sua companhia


Mas a cada dia que passa
Estão me banalizando até esse ato
Tão sublime!
E transformando em apenas nada
Pois as pessoas perderam a capacidade de viver
Elas estudam feito malucas
Parecem condenadas, são meros militantes
Leiam e leiam e leiam
Mas não aprendem nada de fato só banalizam
Só esbravejam e transformam tudo em politicagem

E assim deixam passar aqueles e aquelas
Que realmente te davam algum valor
Pois são incapazes de analisar a própria vida
Pois são incapazes de analisar a vida
Mas estudam, mas estudam feito condenados
Na sela do conhecimento
E o pior não tiram proveito de nada
Nem de um presente tão simbólico
Nem de um presente tão simbólico
Nem de um presente tão simbólico
Mesmo tendo lido que o presente é tal símbolo sublime

Pois quando eu dou um presente
Eu não dou pelo consumismo
Eu não dou para comprar amizades
Eu dou, pois por eu ser um capitalista
E não gostar de dá nada a ninguém
Entendo como um símbolo forte
De que para tal pessoa eu sou capaz
Até de gastar o que me é de valor
Provando assim que eu a amo
Que eu gosto de sua companhia
Que eu gosto de sua presença

Pois quando eu dou um presente
Eu não dou para comprar amizades
Eu não dou por obrigações
Eu dou para provar para a pessoa
Seja qual for, que eu por ela
Sou capaz de gastar sem ser só por mim
Provando assim que eu amo
Mesmo que negue que amo
Para os quatro cantos do mundo
Porém infelizmente as pessoas
Enxergam mais as palavras
Do que as ações
E depois ainda se perguntam
Do por que da decepção...

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