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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Pro inferno vou eu

Pro inferno vou eu
Vinicius Diniz Rosa

É gente sendo baleada pra cá
É gente sendo estrupada ali
É gente sendo roubada de cá
É gente sendo executada sem motivo
É gente sendo acuada  para lá
E morre 50 mil por ano
Nas mãos de bandidos
E ao em vez de me criarem uma pena de morte
Uma lei que puna vagabundo
Vem me discutir ressocialização

Vão para o caralho
Pois pro inferno vou eu
Pois pro inferno vou eu

É gente caindo ao montes
Nas mãos de bandidos não importa o grau
É gente que só quer viver em paz
Sendo sacrificada
Pela ressocialização
Leis burras
Que defendem corja e não protegem ninguém
Pois coitados, nasceram pobres, tem doenças mentais

Vão para o caralho
Pois pro inferno vou eu
Pois Pro inferno vou eu

É criança perdendo os pais
É criança de cinco anos sendo executada friamente
E me vem discutir ressocialização
Se as cadeias tem condições
Foda-se!  bandido para mim
Tem que morrer ou ser torturado

Vão para o caralho
Pois pro inferno vou eu
Pois pro inferno vou eu

Tenho pena das vítimas
Que não podem pedir ajuda
Tenho pena das vítimas
Que não são respaldadas
Pelo pútrido Direito Humanos!

Vão para o caralho
Pois pro inferno vou eu
Pois pro inferno vou eu

E depois ainda tem gente
Me discutindo crenças
Gostos pessoais

Vão para o caralho
Pois pro inferno vou eu
Pois pro inferno vou eu

AH, eu choro pelas crianças que perderam seus pais
Ah, eu choro pelas crianças que foram baleadas
Eu desejo que para os vagabundos cadeia!
Eu desejo que para os vagabundos morte!
Eu desejo que para os vagabundos tortura!
E que sinta a dor de uma mãe
Ao ver seu pequenino ou pequenina
Ser morto sem motivo algum
E depois me veem discutir ressocialização
Manipulação, coitadismo e relativismo torpe
Estou cansado, estou cansado
Pelas crianças... Mas...

Vão para o caralho
Pois pro inferno vou eu
Pois pro inferno vou eu

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