Procurar pode, achar é outra história...

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Luz no fim do túnel


Luz no fim do túnel
Vinicius Diniz Rosa

Eu vejo a luz no final do túnel
Eu vejo a luz no final do túnel
Mas o túnel é longo de mais
Mas o túnel é longo de mais
Correndo dentro dessa escuridão
Para poder encostar naquele
Maldito lampião

Que a cada segundo
Fica mais perto e perverso
E no caminho vejo a tragédia crescer
Mas lá, bem no fim desse túnel
Tem uma luz salvadora
Um maldito lampião
Que esconde e ofusca
Uma bela sala tão diabólica
Que esconde belas covas

E para lá eu vou correndo
Cegamente
E para lá eu vou desbravando
Para depois ver tudo se apagar
E não passar de mais de 7 minutos
Em minha mente tão perversa

É tão triste ver tudo se tornar lixo
Mas lá no fim tem uma luz
Dita salvadora, dita amiga conciliadora
Porém só vejo a maldita foice

E o pior, não tem como voltar atrás
O destino já foi traçado
E o túnel apertado e escuro
Só servirá para lhe manter sozinho
E ridicularizado, e quem de fato
Aguenta tais torturas

No final do túnel tem uma luz
Mas quem a segura é o Diabo
Disfarçado com belos discursos
Disfarçado com um belo sorriso
E palavras sabias de união
E o pior é para lá que eu vou

Pois já cansei de tentar  explicar
Que ali no fim do túnel
A uma sala tão diabólica e tortuosa
Que não deixa ninguém voltar
Que destrói a esperança
Pois ela era a esperança
Ali no fim do túnel tem uma luz
Uma luz chamada Lúcifer

E é para lá que meus pés e minha mente
Me levam pois não querem mais
Se sentirem esquecidos ou solitários
E assim minha alma é entregue
A esse fogo dito libertador
Mas que queima e machuca
E cerceia a própria arte que é viver
Mas é para lá que querem me levar
E levar você, para a iluminação
Para o fim, para a morte,

E a vida
O presente, passou-se no lugar do futuro
Ser o incerto e o vazio
Onde amor e ódio não passam nada
Só interessa aquela maldita ilusão
Que o túnel tão escuro
Tenta te defender
Mas todos querem aquela luz
Mas todos querem seu calor
Pois quem aguenta tal tortura
De ter viver, consciente
E responsável pelas próprias pernas

Lá no fim do túnel tem uma luz
E é para lá que vou, que vai
Pois já está cansado de ser ridicularizado
E prefere dar à própria alma
A esse anjo heroico
Que segura com todas as garras
O lampião da ilusão


Nenhum comentário:

Postar um comentário