Procurar pode, achar é outra história...

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Reflexão infantil da vida

Reflexão infantil da vida

   Esse texto é retardado, já deixo claro, é mimimi, é inútil, leia por sua conta e risco, e depois não venha com reclamações, pois eu deixei claro, que este texto é retardado...
   Por qual razão este texto é retardado?
   Por trata de relações humanos, amizade, em fim, não que os outros textos do mundo não trate disso, pois na realidade todos são relações humanas, uns mais individualistas, outros não, mas ainda assim relações humanas... É que quando se trata de "sentimentos", aja vista que tudo é sentimento, ninguém faz nada sem ser por afeição, loucos sentem amor a sua loucura e muito das vezes se acha normal... Mesmo que me venha com o discurso, mas tem também a necessidade, mas não existe necessidade sem apreço, a pessoa só luta pela vida se gostar da vida, assim nasce a necessidade, devia ser óbvio...
     O que venho falar nesse texto, bom, é banal, porém vamos lá...
     Por qual razão tendemos a maltratar mais aquela pessoa que nós demonstra mais afeição?
     Estava pensando nisso, como é estranho nossa capacidade de virar a cara para aqueles que morreriam e matariam por nós, não sei se fazemos sem perceber, ou se simplesmente estamos tão acostumados as patadas da vida, aos fracassos, aos invejosos, que quando aparece um sincero, logo rotulamos como "carente", "meloso", "falso", "chato", "pegajoso", "incomodo" e "anormal" (claro que há outros adjetivos), e fazemos a pergunta, "mas o que esse ser quer comigo?", não digo que não aja interesse, pois tudo tem, porém o único interesse talvez é só ver o seu sorriso, escutar sua voz, aprender e ensinar algo a você, em fim, ter sua amizade...
       Porém, claro, estamos em uma sociedade onde confiar é um erro, pois querendo ou não todos de alguma forma ou de outra demonstra-se hipócrita em algo da vida, é inevitável... E aprendemos a nós defender disso, nós fechamos, mas mantemos o bom e velho discurso, do sejamos mente aberta...
        Onde quero chegar com isso, bom, as amizades estão morrendo, a confiança morreu a muito tempo, todos tem olhares vazios e um língua pronta, com aquele discurso maravilhoso e esperançoso, mas abraçar é estranho, olhar no olho é estranho, ficar em silêncio com a companhia dos amigos é estranho, rir sem um motivo aparente é estranho, mas não é estranho os ante-depressivos venderem feito água, não é estranho os psicólogos viverem lotados, pois as pessoas pensam de mais, "será que aquele amigo(a) meu(minha), que me trata em um pedestal é gay(lésbica), acho melhor me afastar, aos poucos",  deve ser por isso que existem muitos loucos, pois eles sabem amar, e quem normal sabe amar?!
         Então pare, repense, analise-se, veja sua vida e se julgue, será que você já não pisou em alguém que colocaria um tapete vermelho para sua passagem, será que você não torceu o nariz e olhou feio mesmo que de relance para aquela pessoa que te defendia com unhas e dentes, será que você não virou as costas para alguém que beijava o chão em que passava, e será que não está fazendo isso agora?!
        Eu sei que maldito é o homem que confia em outro homem, pois não se pode saber de fato o que passa na cabeça de cada ser humano, mas eu digo com todas as letras que eu, Vinicius Diniz Rosa, já escorracei muita gente que não merecia, assim como já coloquei no céu pessoas que não me colocariam, hoje me arrependo, olho para atrás e digo, fui um burro, mas daí tiro lições... Pois de nada adianta as belas palavras com pompas, heroísmo, esperança, social, se nem com o próximo, que está disposto todos os dias te abraçar, você consegue acolher... No fim, não passa de hipocrisia, pois é só isso mesmo que temos hoje, um bando de sábios, alienados, com pomposas palavras, e ainda nós perguntamos, por que está tudo errado? É uma boa piada...
         Então olhe você um pouco, veja sua história de vida, o que você foi e o que está sendo, antes de fazer a língua dançar com utopias furadas... Isso tudo vem da simples "amizade"...

Texto de Vinicius Diniz Rosa

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