Procurar pode, achar é outra história...

sábado, 13 de julho de 2013

OH Amor!

 OH Amor!  

       Não quero com esse texto, ser romantico, pois não sou, e não tenho para que mentir, e também, como li por aí, o escritor que escreve para agradar e não o que pensa de fato, é dotado de mal caratismo.
    Como disse no começo, não quero ser romantico, e nem parecer, mas chegamos ao século XXI, já tem 13 anos que estamos nele, mas abro minha janela, não precisa de muito para não ver, como estamos regredindo, há, não quero aqui culpa-lo, ou chamar sua atenção, pois, vamos concordar com uma coisa, não vale a pena, se quiser refletir sobre esse texto, reflita se não, que diferença faz? Agora continuando, abro minha janela, e vejo animais no cio, não vejo humanos, vejo pessoas atrás do prazer imediato, desesperados por darem uma simples gozadinha, e se vangloriarem, como se fosse uma honra, uma conquista de fato, de quantas no caso, do marmanjo, pegou na baladinha de sexta passada, e no caso das menininhas, também, e é só isso, você olha para a pessoa, e a pessoa acha que tem uma vida incrível, e quando menos se espera, a santa de 12 ano aparece grávida, e o pai de sei lá que idade some... Agora o mais impressionante, essas pessoas reclamam da falta de conteúdo alheio, que o outro não tem inteligência, mas digo, hoje em dia são tantos, se não todos chamado um aos outros de idiotas,  que lhe pergunto, quem não é idiota? A indentificação está dificil. Ah, e por favor, não ache que eu me considere não idiota, ou sábio, longe disso, eu cago e cago muito como qualquer um.
       Olha as pessoas estão piores que putas, para falar o português que entendem, pois as putas, na maioria, se for entrevistar, clama por uma saída digna dessa vida "fácil", pois elas fazem todo isso, por sobrevivência, mas há quem diga que elas dão amor para qualquer um, que banal, o amor então é só isso, uma noite, uma gozadinha, cheia de riscos, para alguns sábios desse século sim... É deprimente, é degradante,  ao menos para mim, esse é o amor do século XXI, uma gozadinha e nada mais, só para ser o top do grupo, o amigo master, o grande Don Juan, se é que conhecem essa geração, esse personagem...
          Nesse século tão cheio de técnologias, moderno, chegamos ao ponto, em que, não vale mais a conquista, em todos os sentidos, não só no amor, como financeira, pois meus amigos, se é que posso chama-los com essa intimidade, defendemos mais os bandidos, e não só os bandidos de colarinho branco, os políticos, mas todos de qualquer laia, do bermudão ao social, porém claro não vamos negar, que dependendo do seu gosto aquela gostosona, ou gostosão, é uma alegria, mas momentos passam, e as conquistas são para sempre, não quero aqui dar lições de moral, pois não tenho cacife para isso, não quero aqui ensina-los, pois quem sou eu, não quero aqui ditar sejam quadrados, não! Quem sou eu?
             As pessoas chegaram ao zero, primeiro que mataram o ego, segundo, pois a inteligência e a razão, apesar de ditarem o velho bordão é "RELATIVO", todos estão caminhando pela troca de um padrão por outro muito pior, e que ironia, outro padrão, só que ao em vez da civilidade e do respeito, do cada um na sua, e simples, caminhamos para o junto e misturado, o bonito no papel, mas seres humanos são opinitivos, e é impossível agradar a todos, pois somos norteados, primeiro por nossos gostos, e idolos, e fazemos aquilo que nós convém sempre, é fato, só masoquista se prejudica pelo outro, e mesmo assim se prejudica por gosto, por prazer.
            Perdemos a organização em tudo, temos vergonha de ser o que cada um é, pois queremos sempre se mostrar sabios, intelectuais, mas nas sombras, escondidos, longe dos olhares, quantos não controem um passado condenável, pois chegamos no ponto, de termos inveja das conquistas do outro, por ele ter lutado e por ser bom, nas palavras de Ayn Rand, chegamos no ponto de termos odio do bom, por ser bom, chegamos no ponto, dos altos papos, cabeças, mas é tanta inteligência que a vida da pessoa continua na mesma, e é por isso que eu falo que eu sou burro, pois cade o resultado, o que os jovens de hoje querem, salvo raras exceções, se não sombra e água fresca.
             Agora vão dar só uma gozadinha com a/o desconhecida/o, e chamar isso de amor, mas dentro desse amor, tão moderno, falta a paixão, o fervo, a exclusividade, e o inevitável sentimento de posse, de conquista, mas a parceira, ou o parceiro, de hoje, desse século, não passa de um copinho descartável, e a vida continua, com os sorrisos tão falsos quanto nota de 3 reais, e a vida continua, para no velório as lágrimas de crocodilo encrostarem a última festa, talvez fica assim explicado, o motivo de tanta gente amar mais os animais, pois o bichinho de estimação, não irá trair, e nem abandonar, e você poderá chamar de seu, que eles não irão reclamar, falando que está sendo comparado a mercadorias, ele apenas, se for um cachorro, te lamberá, se for um gato, passará entre suas pernas, se for um porquinho da índia ficará no seu colo, se for uma serpente esquentará suavimente seu pescoço, e por muito tempo, até a morte os separarem, enquanto os humanos, bem, só uma gozadinha basta, quanto amor, quanta doação.
           Boa noite...

Texto de Vinicius Diniz Rosa

2 comentários:

  1. Ótimo texto. ...O Ceticismo realmente destruiu nossa Civilização! Comentário de seu amigo Donizete!

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  2. Concordo com o que você disse,realmente o mundo está de cabeça para baixo,crianças sendo pais e mães,sinceramente acho que a palavra amor se tornou simbolo de comércio e piadas,pois se reparar falamos que amamos muitas coisas como músicas,filmes e etc... O Amor do século 21 é um sentimento descartável.

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