Procurar pode, achar é outra história...

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Meu senhor

Meu senhor
Vinicius Diniz Rosa


Hoje, senhor vejo homens
Homens tão bons
Homens tão inteligentes
Intelectuais de pureza
Espalhados, em todos os lugares
Que possa imaginar
Hoje!

Hoje, senhor, vejo
A bondade em cada coração
Pessoas não alienadas
Não mais vendidas
Com suas bundas sentadas em frente uma maquina
Lendo noticias, sem fontes
De um agitador qualquer
Escondido, atrás de uma mascará
Tentando ser um mito
UM poder, que grita, a liberdade
A todos os cantos
Porém, cadê essa paz?
cadê essa promessa de brilho?

A mascará, ofuscou sua ideia
E só consegue
Compartilhar seus lapsos
Hoje senhor, vejo pessoas de bom coração
Que dizem ajudar a todos
Amar até uma ameba insignificante
E proteger todos que respiram
Mas que ironia, é tanta união
Que ainda tem gente que passa fome
Gente que nada consegue ter
Encostados feito encostos
E o pior, senhor
Quando essa gente
Sai de seus quartos de luxo
Cospe em mendigos
Chuta crianças
Bate em diferentes

Tudo pelo amor
Tudo pela paz
Tudo por uma sociedade “LIVRE”
Porém meu senhor
Fico a lamentar e também a rir
Pois, só consigo ver
Que a “maravilhosa” mascará
Que criaram hoje
Esconde o fascismo
O ideal de controlar as massas
Que diz proteger

Olha, como as coisas se repetem
O pior, é que os não alienados
Os bons de coração
Ainda acreditam nessas noticias sem fontes
Sem ao menos, procurar saber a verdade
Deve ser por carência
Ou por mera preguiça
E esses são, meu senhor
Os sábios desse século
Seres, de inteligencia, impar!
Esses são, os que dizem salvar o mundo
Compartilhando intrigas e nada mais...
Inventando histórias
Para nutrir sua vão filosofia.

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