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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

O corvo e o Bebê

O corvo e o Bebê
Vinicius Diniz Rosa

Era uma vez um corvo,
Conhecido na cidade
Como simbolo do mal
Todos não ousavam chegar perto
Pois acreditavam que ele
Era a voz do diabo
Era os olhos da morte
Todos o temiam
Todos o odiavam
Queriam lhe matar
Queriam lhe destruir
Acusavam pelo o mal do mundo
Porém, então, em um certo dia
Aquele corvo maldito
Surpreende a todos
E começa a gritar
Tentando avisar
Que ali, no meio dos escombros
Há um ser humano, um bebê
Mas ninguém entendia os seus berros
E assim se assustaram, e nada fizeram
O corvo maldito
Então cansado de berrar
Começou a tirar pedra por pedra
Até que de repente
Os olhos do bebê, apareceram para ele
E o choro de pavor então se fez
Todos os humanos
Agora escutando o bebê
Viram o corvo com o bico apontado para tal
Todos apontaram para o corvo
E o acusaram, Disseram:
“Ele é o simbolo do mal,
Ele é a voz do diabo
Ele é o guia da morte
Ele estava matando e assustando o bebê!”

Assim o pobre corvo, que só queria ajudar
Foi condenado a morte
Foi condenado ao que simbolizava
E morreu sendo o herói de uma vida
Mas ninguém fez conta
Pois ele era, e ainda é, o simbolo do mal.

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