Procurar pode, achar é outra história...

quarta-feira, 28 de março de 2012

A arte que marginaliza a arte

O que significa este título? Como pode algo tão magnifico ser tão repleto de preconceitos? A arte tem suas leis, e nós divulgam que não, por que?
Uma pequena historinha.
Pedro é um aluno comum, não tira dez, mas não vai muito mal, ele gosta de arte, e vê o mundo sem preconceito, até que decidi cursa e se aventurar nesse mundo, dito “mágico”, porem, coisas passam a acontecer, professores divulgam a liberdade, mas se limitam a uma única teoria, eles também divulgam que devemos ser críticos, mas censuram um novo ponto de vista...
Ele divulga uma peça, mas é censurado, por que alguns infelizes não acham aquilo acadêmico, e arte assim, nas mãos dos cegos, marginaliza a arte.
Pedro vê os seus professores divulgando que a arte não tem gênero, não tem regras, mas o enchem de classificações, termos, teorias, lhe empregam gênero, e rotulam sua produção como errónea só por não representar a cultura de seu país, mas sim, a sua própria vivencia!
A liberdade que é tão divulgada, virá conversa para boi dormir e para tolos acreditar...
Pois devemos pensar conforme meia dúzia de condecorados pensam, e assim não nascem mais visionários que pregam o respeito... E o pior, as teorias e os rótulos, são criados por seres que se dizem socialistas e bondosos, mas que insistem em pregar que você deve seguir cegamente aquilo que é “comum”, apaga-se o respeito, e viva a sombra dos grandes, o mundo dito “mágico”, marginaliza a si próprio, para manter seus ideais seguros e intactos...
Pedro viu isso, Pedro derramou lágrimas, Pedro se revoltou... Pedro morreu... Assassinado pela verdade que dizia, e marginalizado pelos ditos bons, pelos ditos pregadores da liberdade.
E assim a arte marginaliza a arte, e nós meros mortais, não temos para onde correr, pois a lei que predomina é a lei do preconceito!

Texto de Vinicius Diniz Rosa

Nenhum comentário:

Postar um comentário